quarta-feira, 25 de abril de 2012

Raio-X do Mengão para o Brasileiro 2012

O Brasileirão 2012 se avizinha e, neste espaço, avaliamos os jogadores do atual elenco, bem como as carências para a competição que poderá nos levar de volta à Libertadores da América, em 2013:


GOLEIROS

FELIPE - Rubro-negro, líder, experiente e eficiente. Em que pese algumas espalmadas errôneas, trata-se de um dos melhores disponíveis no mercado, passando segurança.

PAULO VICTOR - Tem potencial, é participativo no grupo, conhece o Mengão e cumpre bem o papel de reserva. Tornando-se mais constante, pode eventualmente ameaçar a titularidade de Felipe.

LATERAIS

LÉO MOURA - Dispensa comentários. Além de líder, é o mais rubro-negro do Elenco. Experiente, rápido e efetivo, sobretudo ofensivamente. Retomou as grandes atuações em 2012 e merece ter seu contrato renovado até 2014.

R. GALHARDO - Jogador razoável e com certo potencial. Por ora, não enche os olhos do torcedor, mas também não compromete em sua condição de reserva. Este articulista não conhece o futebol de seu novo concorrente, Wellington Silva, recém chegado do Rezende.

JÚNIOR CÉSAR - Apesar de sua baixa estatura, de apresentar certa inconstância e de seu futebol depender demais do vigor físico, em clara decadência com o avançar da idade, ainda é útil ao time, tendo bons lampejos, em alguns jogos, sobretudo ofensivamente, em tabelas com R10.

MAGAL - Em que pese não ser um fora de série, mostra-se rápido e insinuante, merecendo mais oportunidades no time principal, sendo candidato à titularidade se confirmar as expectativas.

ZAGUEIROS

M. GONZALEZ - Eleito o melhor das Américas em 2011, ainda não demonstrou a que veio no Mengão, cuja zaga é o ponto fraco do atual elenco. Deve-se considerar, contudo, que é historicamente mais eficiente jogando na sobra, como um líbero, esquema diferente do atual 4-4-2 de J. Santana. Tem estatura e sabe jogar, podendo ser útil a depender de sua adaptação no Brasil e, principalmente, se o Flamengo contratar um companheiro de personalidade e inequívoca qualidade técnica.

DAVID BRAZ - Jovem, raçudo e razoavelmente eficiente, mostrando-se desatento em alguns jogos. Útil apenas para compor elenco.

WELLINTON - Advindo das divisões de base, apesar de voluntarioso, não apresenta futebol compatível com as tradições rubro-negras, de zagueiros clássicos e seguros como Aldair, Juan e Fábio Luciano. Além disso, tem o costume de falhar em vários dos jogos decisivos, sendo interessante o Clube vendê-lo ou, na pior das hipóteses, emprestá-lo.

GUSTAVO - Até agora, apesar da boa estatura e porte físico avantajado, que pode ser útil contra times de estilo "inglês", demonstrou extrema limitação. Pode compor o elenco como reserva, no máximo. Contudo, não custa observá-lo um pouco mais.

MEIAS

MALDONADO - O brilhante meia defensivo, de boa marcação e passes, importante na arrancada do Brasileirão de 2009, está sendo vencido pela idade e pelos problemas físicos. Deve ser negociado.

AÍRTON - Jogador de boa estatura e que cobre bem a zaga. Mostrou-se, contudo, limitado, inconstante e nervoso após seu retorno à Gávea, com péssimo custo-benefício. Não merece o esforço de compra ou renovação do empréstimo junto ao Benfica.

WILLIANS - Meia defensivo de raça incomum, veloz e exímio ladrão de bolas do adversário. Todavia, tem deficiência aparentemente insanável nos passes, prejudicando a saída de bola do time. Cumpriu um ciclo marcante no Clube e tem propostas da Itália e do Quatar, sendo interessante sua negociação, inclusive por seu comportamento insubordinado e inconstante fora das quatro linhas.

MURALHA - Em que pese o apelido, não se trata de uma cabeça de área, que toma bolas e protege a zaga, o que inclusive prejudicou o time em jogos da Libertadores, nos quais, por falta de opção, foi mal escalado. Sabe sair jogando e é razoavelmente presente nas ações ofensivas, mas ainda precisa ser maturado, encontrando seu melhor espaço tático em campo.

LUIZ ANTÔNIO - Da mesma forma que seu colega das divisões de base, Muralha, não tem aguçadas qualidades defensivas. Todavia, é diferenciado, tem bom passe, oportunismo e boa finalização, podendo ser comparado a Ibson no início de carreira. Trata-se de uma jóia a ser lapidada. Se a torcida tiver paciência, ele tem tudo para dar grandes alegrias à Nação Rubro-Negra.

KLEBERSON - Surpreendentemente, após sumariamente dispensado por Luxemburgo, trata-se do mais produtivo meio de campo do Mengão na atualidade. Além de sua experiência e de sua qualidade, um pouco acima da média, em passes e chutes a gol, tem demonstrado vontade, movimentação e comprometimento incomuns. Não se pode esperar que seja um fora de série, mas pode ser muito útil no Brasileirão.

BOTTINELLI - Alterna boas e más atuações, mas é um jogador participativo, de bom passe e ótima qualidade nas bolas paradas. Pode ser muito útil no Brasileirão e provavelmente melhore seu rendimento na medida em que encontre seu espaço dentro do esquema tático. Todavia, não se pode esperar que exerça magistralmente a função de criador do time.

TOMÁS - Cria do Flamengo, caiu nas graças da torcida no Brasileirão de 2011, entrando durante os jogos e atazanando as defesas adversárias. Tem qualidade, mas ainda é inconstante, inclusive pela tenra idade, não podendo carregar, pelo menos por enquanto, o peso do sucesso ofensivo do time e tampouco, por ora, ser comparado com Sávio e outros que estouraram no passado.


ADRYAN - É muito novo, mas merece ser observado e lançado, inicialmente, em jogos menos decisivos. Trata-se de um talento diferenciado e, sem bem orientado, tem tudo para se tornar, nos próximos anos, um fora de série.


RENATO ABREU - Se, claramente, não é um super-craque e já apresenta sinais da idade, continua sendo um jogador de extrema efetividade nas bolas paradas e versatilidade tática, que entende o Flamengo, respeita a Nação e continuará atuando como uma liderança positiva dentro do elenco, sobretudo nos momentos mais conturbados.

RONALDINHO GAÚCHO - Apesar de ter sido eleito o melhor jogador da década passada e dele sempre se esperar lances sensacionais, como no Santos 3 x 5 Flamengo em 2011, tornou-se um jogador preguiçoso, previsível (normalmente no lado esquerdo) e de pouca audácia. Treina menos que os companheiros, é amante de farras, conturba o ambiente interno e só joga um futebol melhor quando, eventualmente, resolve fazê-lo. Péssimo custo-benefício, que sequer tem trazido retorno de marketing. Ainda é hora de o Clube faturar algum dinheiro com a venda dele para o Mercado Árabe ou Asiático. Mais sobre o craque adormecido, no artigo: http://pelerubronegrafla.blogspot.com.br/2012/04/o-custo-beneficio-de-r10-e-o-segundo.html.

ATACANTES

DEIVID - Apesar de ter irritado a torcida com algumas atuações abaixo da crítica e gols perdidos, é experiente, participativo, rubro-negro e (mesmo sem receber seus direitos de imagem há meses) tem melhorado suas atuações, sobretudo depois que passou a ter Vagner Love como companheiro, jogando como segundo atacante. Além disso, tem personalidade e não se esquiva diante das adversidades, o que é louvável e deve fazer parte do DNA de todo rubro-negro autêntico. Sem que se crie grandes expectativas, pode ser muito importante no segundo semestre.

VAGNER LOVE - Outro que dispensa comentários. É um dos mais rubro-negros do grupo. Além de dedicado e regular, tem qualidade ofensiva diferenciada. Tem o objetivo de fazer história no Mengão e voltar à Seleção, o que não deixa de ser um ótimo indicativo para a Nação.

LUCAS (TUFÃO) - Campeão da Copa São Paulo de Juniores de 2011, trata-se de uma promessa da Gávea. Tido, nas divisões de base, como mais consistente que seu colega Tomás, é rápido e consciente com a bola, merecendo ser observado e ter, gradualmente, mais chances de provar seu valor.

NEGUEBA - Autor do gol do título de Campeão da Copa São Paulo, no ano passado, é rápido e voluntarioso, mas é franzido demais e ainda apresenta a inconstância natural de sua juventude, além de clara deficiência nas finalizações. Deve ser trabalhado e utilizado pontualmente, em determinados jogos, mas não pode, como tem sido feito desde a época de Luxemburgo, ser considerado o substituto natural de Deivid e solução do ataque em jogos intrincados.

TÉCNICO

JOEL SANTANA - Experiente, bom caráter, boleiro e conhecedor do Flamengo. Conhecido, contudo, por sua predileção defensiva e por vencer apenas estaduais (na Copa João Havelange de 2000, assumiu o Vasco às vésperas da final). Além de repetidos equívocos recentes em escalações e substituições, aparentemente, não conseguiu conquistar todo o grupo em 2012, tendo uma blindagem apenas fictícia da Diretoria, a qual o mantém, mesmo após as prematuras eliminações na Libertadores e no Carioca, apenas por conta da multa rescisória. Terá um mês para treinar o time, mas só resistirá no comando se conseguir, a tempo, revigorar e unir o grupo (como em 2007) e, de modo vibrante, fazer todos os jogadores (que permanecerem) entenderem a grandeza do Mengão, de sua Mística e de sua Nação.


PRINCIPAIS CARÊNCIAS PARA O BRASILEIRÃO:


1) pelo menos um zagueiro de técnica diferenciada e perfil de liderança;


2) dois cabeças de área de bom posicionamento, com eficiência na cobertura e na marcação; 


3) pelo menos um meia de criação talentoso e participativo (dois se R10 sair);


4) um atacante veloz, consistente, que saiba jogar pelas pontas e seja útil nos contra-ataques;


5) um atacante de área de maior estatura, que tenha técnica (pelo menos razoável), saiba fazer gols e tenha personalidade para vestir o Manto Sagrado.


Olhos voltados, então, para os Estaduais e, principalmente, para o Mercado Sul-Americano. 


Ressalto, todavia, que a análise acima foca apenas a realidade atual do Elenco e das respectivas necessidades, pois a Diretoria tem se mostrado covarde, inoportuna, incompetente e tolerante com a falta de compromisso de alguns atletas, o que contamina o ambiente e a noção de hierarquia.


Apesar de Patrícia Amorim, seu marido tricolor e companhia, a Nação sempre apoiará o time e, assim como em 2009, quando o Brasileiro também era "obrigação", tudo pode acontecer, inclusive um título, sobretudo tratando-se de Mengão.


Vamos torcer!!! Saudações Rubro-Negras!!!

quinta-feira, 12 de abril de 2012

P. Amorim em: "Querida, Encolhi o Mengão"

Hoje, contra o escrete argentino, vimos o Flamengo vibrante que podia ter existido, ou, melhor, se mantido (no segundo rempo), contra o Lanus, na Argentina, contra o Olimpia, no Rio, e contra o Emelec, no Equador.


Vimos uma zaga menos relapsa, um meio mais funcional, a raça de sempre da dupla de ataque, Vagner Love e Deivid, e um R10 ruim de falta, mas ao menos parecido com aquele que um dia foi o melhor do mundo. O Joel, por sua vez, não tinha como atrapalhar.


Foi um jogo memorável - não apenas por ele, mas pelo olho e ouvidos no jogo do Paraguai (OLI vs EME) - e de rara emoção para a Nação Rubro-Negra. Por um triz, o Mengão não passa, causando tremor, dor de barriga e incontinência urinária nos adversários.


Mas ficamos pelo caminho, mais uma vez, como se a Libertadores fosse um restaurante caro, que ousamos frequentar de vez em quando e com certo acanhamento. Ficamos pelo caminho precocemente, pela segunda vez, na gestão da Sra. P. Amorim, em menos de dois anos, o que não pode ser coincidência.


Como um clube, que conta com uma massa apaixonada de 40 milhões de torcedores, não tem patrocínio? Como não tem estádio? Por que nunca mais foi o melhor do Mundo?


Não apenas pela covardia e incompetência da Sra. Patrícia Filler Amorim (http://pelerubronegrafla.blogspot.com.br/2012/04/carta-aberta-para-patricia-amorim-hora.html), pois tem uma parcela boa para alguns antecessores, mas, inegavelmente, muito por causa dela e por conta de ratos, como Capitão Léo e outros, os quais, como "aliados políticos" (e atores com audiência), no circo que se tornou a Gávea, estão destruindo, de forma quase que irremediável, a centenária instituição chamada CLUBE DE REGATAS DO FLAMENGO.


Se pensarmos bem, os técnicos Andrade, Luxa, Joel e alguns jogadores são os menos culpados pela decepção que nós, Rubro-Negros, vivemos.


O fantástico Mengão de Zico, de Júnior e de Leandro, que tanto tinha para ser, por décadas, respeitado mundialmente, está se tornando, lamentavelmente, quase um folclore do futebol sul-americano, graças a sucessivas gestões incompetentes ou irresponsáveis.


Se, por um lado, não ligamos para as chacotas de nossos rivais cariocas, que nunca ganharam nada de expressivo internacionalmente, por outro, devemos reconhecer, que, literalmente, Diretorias como essa, capitaneada pela Sra. Amorim, continuam tentando, a todo custo, encolher o Gigante.


O Flamengo, sob a gestão dessa malfadada vereadora (e alguns comparsas, como seu marido tricolor), está traindo seu destino de multi-campeão de títulos RELEVANTES...


Ou ZICO encarará esse desafio (parece que ele não quer a curto prazo), ou contrataremos o botafoguense EIKE BATISTA para a gestão, ou precisaremos de MUITO (E AINDA MAIS) PAIXÃO para evitarmos a falência do time que tanto AMAMOS.


Protestos contra o time não valem... A NAÇÃO, por meio de seus torcedores comuns e organizados, irá à GÁVEA, clamando, até que ela ceda, pela RENÚNCIA (ou "licenciamento por motivos particulares"). A renúncia desse câncer chamado PATRÍCIA FILLER AMORIM.


Vamos ao Brasileiro! Saudações Rubro-Negras!   

quarta-feira, 11 de abril de 2012

A hora de a Nação fazer (toda) a diferença!

Amanhã, contra o Lanus-Arg, estará em jogo mais do que uma classificação, mas a dignidade e a imagem do Rubro-Negro!


Uma vitória com classificação será a glória e um sinal que Papai do Céu tirou do armário sua bandeira do Mengão, abrindo benemerentemente, apesar dos pesares, as portas celestiais para mais uma arrancada histórica, dessa vez na Libertadores 2012.


Uma vitória sem classificação teria gosto de cerveja quente, mas preservaria pelo menos parte da honra da Nação e a tradição de time brigador, evitando reações radicais por parte das Torcidas Organizadas.


Uma derrota, entretanto, seria o derradeiro balde de água gelada e abriria uma crise sem precedentes na Gávea, decretando a fata de patrocínios decentes até o final do ano e - salvo se houver renúncia de Patrícia Amorim e mudanças significativas na equipe - redundando na desagradável perspectiva de o time disputar o Brasileirão sob o desconfortante fantasma do rebaixamento.


Da parte da equipe, até por tudo que temos visto este ano, não sabemos exatamente o que esperar, mas, da parte da Nação, os "arquibaldos", como diria o querido "Apolinho" Washington Rodrigues, terão que mais uma vez (ou talvez, mais do que nunca) fazer a diferença, empurrando o time, aos berros, para uma atuação digna e condizente com as tradições do Clube.


Já que somos a Maior do Mundo e uma torcida "do outro Planeta", como diria Romário, teremos que demonstrar isso com uma postura ativa e diferenciada durante o jogo.


E vou dizer mais: na hora do jogo, vaias não ajudam ninguém, muito menos mandar o jogador visitar aquele lugar onde o sol não brilha.


Enquanto estiver vestindo a camisa do Flamengo, temos a obrigação de tentar empurrar qualquer jogador, seja craque, perna de pau, experiente ou menino.


Se errar uma, duas jogadas ou até três jogadas, vamos respirar fundo e segurar a onda, principalmente se for um dos garotos vindos da base, pois podem se enervar (e isso só prejudicará nosso time). Vai que na terceira ou quarta chance, o camarada se inspira e dá uma bela assistência, ou mete um gol importante.


Se algum jogador ousar não dar o sangue em campo, mesmo com a Massa empurrando, pediremos raça, no primeiro momento. Se não atender, vamos gritar o nome de outro, que esteja no banco de reservas, compelindo Joel à substituição.


Se o Mengão sair na frente, gritaremos como loucos. Se fizer dois ou três, mais ainda! Mas se eventualmente o time tomar um gol, não vamos arrefecer e nem brochar. Somos Rubro-Negros e apoiaremos fortemente enquanto esperança ou espírito guerreiro houver.


Depois do jogo, poderemos comemorar (tomara) ou, dependendo, esbravejar e desabafar enfaticamente nosso descontentamento, sobretudo contra a atual Diretoria, porém dentro de padrões criativos, inteligentes e civilizados.


Agredir jogadores fisicamente ou depredar a própria sede, no auge da cabeça quente, como já ocorreu em momentos anteriores, não vai adiantar nada e só pode piorar.


Foi por conta de um episódio dessa natureza, salvo engano após uma derrota para o Atlético Mineiro, em 2004, que o goleirão Júlio César, declaradamente Rubro-Negro, disse que perdeu um pouco a vontade de encerrar a carreira no Mengão.


Mas pensemos positivo, na linha de "O Segredo", e rezemos para:


1º) Para o Joel estar inspirado na preleção, vibrante e valente durante o jogo inteiro,


2º) o goleirão fechar a meta, como é de praxe;


3º) a zaga e sua proteção à frente estarem bem postadas, atentas e firmes, inclusive nas bolas aéreas, sem complicar, dando chutão mesmo, se necessário for;


4º) Para os laterais estarem lisos e inspirados, principalmente o grande Léo Moura;


5º) Para o pequeno Bottinelli se movimentar bem, trocar passes insinuantes e, principalmente, estar com a pontaria afiada, como naquele Fla-Flu do ano passado;


6º) Para R10 mostrar audácia e ímpeto de quem quer reconquistar o coração da Massa;


7º) E, por fim, para os sempre raçudos Vagner Love e Deivid fazerem boas tabelas, abrindo espaços e concluindo com eficiência a gol!


É isso aí, Irmãos Rubro-Negros: a sorte está lançada e tem muita energia no ar!


Amanhã, muito gritaremos: "Vai pra cima deles, Mengo", "Raça, Amor e Paixão", "Mengão do meu coração" e "Oh, meu Mengão eu gosto de você"!


Com fé em Deus, a Nação fará a diferença e, quem sabe, podemos cavar aquela vaguinha na segunda fase, que já era para ser nossa há muito tempo, se não fossem alguns vacilos de marcação e uma certa filosofia "retranqueira"...


Saudações Rubro-Negras!!!

domingo, 8 de abril de 2012

FLA 2 x 1 VAS: Vitória temperada pelo choro do "Chef" Dinamite

Como citou Diego Maurício em seu Twitter, ontem, o Flamengo "deu aquele algo mais que estava faltando" e arrancou uma vitória contra o freguês cruz-maltino nos acréscimos, inclusive com R10 demonstrando elã e interesse no Segundo Tempo.


Uma vitória que nada teve de extraordinária, em análise pragmática, e que, segundo Eric Faria, da Globo, ainda citando as fontes do Twitter, "não muda nada no momento ruim do Fla", no que assino embaixo.


Metaforicamente falando, o triunfo de ontem tratou-se de uma noite ardente e de vaga esperança (proporcionada principalmente por V. Love, Daivid e Léo Moura) no meio de um casamento praticamente falido, cuja malfadada madrinha é a Sra. Patrícia Filler Amorim.


Mas como toda noite de amor tem algo de surpreendente e pitoresco, o tom especial dessa vitória "de meio de tabela" contra o Vasco foi dado pelo Chef Rob Dinamite e seus incautos comandados, que protagonizaram, depois do jogo - mesmo vivendo um momento mais confortável na Libertadores - um choro patético e desarrazoado, que revela o quanto se afetaram com mais essa derrota, talvez por inveja, ou, quem sabe, por uma paixão enrustida pelo vermelho e preto.


Dessa forma, uma vitória relativamente comum tornou-se muito mais saborosa, pelo que nós, Rubro-Negros, dizemos: - Obrigado, Chef Dinamite! Seu choro presidencial foi o toque que faltava à Nação para as gozações de dia seguinte!


Mas a vida continua e o Flamengo terá que fazer seu dever de casa na quinta-feira, jogando com raça e vencendo bem o Lanus. O empate no outro jogo (Olimpia vs Emelec) é difícil, mas não impossível. Se acontecer, será um fio de esperança; uma concessão dos deuses do futebol a esse escrete inconstante.


Vamos torcer!


Saudações Rubro-Negras! 

sábado, 7 de abril de 2012

Carta-aberta para Patrícia Amorim: a hora da renúncia!

"Ilma. Sra. Patrícia Filler Amorim,


Primeiramente, parabéns por, após sua atuação no Parlamento Carioca, ter logrado ser a primeira Presidenta eleita de um clube no Brasil e logo do grandioso Clube de Regatas do Flamengo, que Vossa Senhoria defendeu como nadadora.


Com certeza, Vossa Senhoria já deve ter realizado seu sonho, inclusive de ter como braço direito o maior ídolo da história do Flamengo: o imortal Artur Antunes Coimbra, simplesmente Zico para essa Nação de tantos milhões!


Ídolo, aliás, que Vossa Senhoria, de forma covarde, deixou desprotegido, mesmo tendo ele a coragem de assumir o futebol do Clube e de lhe ajudar após o traumático caso Bruno.


É claro, Sra. Patrícia, que todos têm o sonho de se retirar de cena no auge, deixando saudades, como tão bem fez Pelé, por exemplo.


Mas as pessoas devem ter o discernimento de, mesmo sem atingir esse auge, reconhecerem-se inócuas ou até prejudiciais às instituições.


Como Vossa Senhoria se diz Rubro-Negra, deixe um pouco de lado a vaidade e reconheça que as nuvens estão tornando-se indissipáveis e que, de uma forma ou de outra, já é tempo de partir, antes que seja tarde para a Instituição.


Seu sonho - repita-se - já foi realizado: Vossa Senhoria já pode dizer que tem um título em vosso currículo diretivo: o Carioca de 2011. Chegou a contratar, com louros, um jogador que foi outrora eleito o melhor do Planeta.


Agora, Sra. Patrícia, afaste-se da Gávea, de forma deferente aos clamores da Nação, e dedique-se mais a seus filhos, em idade tenra, bem como à política parlamentar.


Quem sabe, assim o fazendo, alguém sinta saudades de Vossa Senhoria, no futuro, ou pelo menos reconheça que, antes de si mesma, em algum momento, a Senhora pensou na continuidade de nossa centenária Instituição.


A Nação espera vossa resposta, Sra. Patrícia Amorim. Mas não demore. Os ponteiros continuam girando e, quanto mais o tempo passar, mais nefastas poderão ser as conseqüências de vossa possível teimosia.


Sinceramente,


Cao Sampaio (Blog "Pele Rubro-Negra-Fla)
Procurador "ad hoc" da Nação Rubro-Negra"

sexta-feira, 6 de abril de 2012

O custo-benefício de R10 e o segundo semestre do Mengão

Para jogar em um time da grandeza do Flamengo, o jogador precisa de categoria, é claro, mas também - imprescindivelmente - de raça e compromisso com a massa torcedora.


Se Ronaldinho Gaúcho estivesse jogando a bolinha que vem jogando (ora pelo Mengão) em um clube insípido, já seria alguém parecido com um jogador mediano, ou muito pouco acima disso, alternando raros lampejos de brilhantismo com atuações pífias.


Caso não tivesse o nome que tem, o R10 atual seria um jogador para ganhar, se muito, R$ 100.000,00, se o clube fosse generoso, é claro, não estando descartadas pontuais visitas ao banco de reservas, advertências e suspensões por falta de profissionalismo.


Mas na gestão de Patrícia Amorim é diferente: R10 vive em uma colônia de férias formidável, no lindo Rio de Janeiro, ganhando mensais R$ 1.200.000,00 para ir a treinos quando bem entende, jogar razoavelmente (de vez em quando), curtir funk e pagode de domingo a domingo, e promover infindáveis esbórnias, com direito a temporadas em motéis e boate particular no quintal de casa.


Para piorar, o que todo rubro-negro vê, revê e se revolta: é um jogador acomodado, sem audácia,  manhoso e sem brios. Um jogador que raramente é decisivo e que há muito tempo não faz um gol de falta (simplesmente, porque não é de afiar a pontaria após os treinos, como fazia Zico, como ainda faz Renato Abreu).


Portanto, não se pode mais esconder que Ronaldinho, no Flamengo, é uma "maçã podre", muito cara aliás: custo demais para pouco benefício em campo e nenhum patrocínio de peso, sem falar nos malefícios de seu mau exemplo fora das quatro linhas...


Com R$ 1,2 milhões mensais, o Mengão pode contratar 4 ou 5 jogadores de alto nível no mercado brasileiro e, principalmente, no sul-americano.


Isso sem falar que ainda é tempo de faturar com a venda de Ronaldinho para algum clube dos Emirados Árabes ou da China, onde ele tem um nome forte e a crise econômica ainda não chegou.


Precisamos de, pelo menos, um zagueiro com liderança e qualidade, um cabeça de área firme (pode ser o Cáceres), um meia avançado criativo e um atacante de área (será o Adriano se recuperar o físico e a cabeça), para a opção das bolas aéreas. 


Não confiando no bom senso da atual Presidência, mas do PC Coutinho (filho do saudoso técnico Cláudio Coutinho, da geração de ouro), se talvez já não seja mais tempo de mudar para a Libertadores, é hora de implementar mudanças rápidas para salvar, pelo menos, o segundo semestre do time, evitando um fiasco no Brasileirão...


Saudações Rubro-Negras!!!



quarta-feira, 4 de abril de 2012

Tributo ao Joel Santana...

Após mais uma acachapante derrota, que tinha tudo para não acontecer, não mais é possível negar que, como em um filme repetido, as posturas táticas de Joel Santana convidaram um adversário medíocre a devastar o território rubro-negro e tornar improvável a classificação do Mengão às Oitavas da Libertadores da América.


Me sinto muito à vontade para falar do Joel, pois gosto dele como pessoa: camarada bonachão, agregador e rubro-negro... Rubro-negro sim, como sei, por fonte segura, apesar do passado dele como jogador cruz-maltino.


Rubro-negro sim, como percebe claramente quem assistiu ao discurso dele na preleção do Flamengo x Santos, disputado no Maracanã, na memorável arrancada de 2007: http://www.youtube.com/watch?v=u5ZiK3OOXPw, competição na qual, diga-se de passagem, Joel armou um 3-5-2 previsível, mas eficiente.


Mas ora falo de um técnico no qual a Nação depositava a esperança de botar ordem em uma casa bagunçada e com jogadores fora de sintonia, para ser econômico nas palavras.


Falo de um técnico que nos deixou em 2008, em plenas eliminatórias da Libertadores, para assumir um desafio longínquo, no qual não foi bem sucedido.


A verdade é que, simpatia ou gratidão à parte, pelo Carioca de 1996 e pelo Brasileiro de 2007, Joel sequer conseguiu botar certos jogadores em brios, o que era sua especialidade.


Também, fracassou em outra de suas especialidades passadas: encaixar uma marcação confiável.


E, por fim, como sempre fez, deixou o ataque por último, com R10 encostado na faixa esquerda do campo, o Bottinelli perdido e o Love suando sangue por todo o ataque.


É triste perceber que um técnico chamado de "Senhor Estaduais" e que se autodenomina "de 5 estrelas" não tenha se atualizado nos últimos anos, não tenha aprendido a ensinar seus comandados a matar os jogos, sem preciosismo ou pena do adversário, não tenha perdido a irritante mania de recuar times que estão com apenas um gol na dianteira.


Se, por um lado, a derrota de hoje, como a que sofremos diante do Olímpia, não pode ser toda debitada na conta do Papai Joel, eis que também temos alguns jogadores de uma mediocridade à toda prova ou (quando considerados craques), nada comprometidos com a alegria da Nação Rubro-Negra, por outro, ele é merecedor do maior tributo nesse malfadado fracasso, por, no segundo tempo, tornar o time covarde, acuado, sem opção de contra-ataque e vendido a um certo "furor" do Emelec, ou melhor, do Bonsucesso do Equador.


Agora, tem o Carioca... De ganhar o Carioca, como prêmio de consolação, a maioria de nós, rubro-negros, está cansada...


O Flamengo precisa mesmo é de mais ZICO, de mais JÚNIOR, de mais LEONARDO, precisa de um PROJETO decente, no qual os torcedores se sintam confiantes e instados a um espírito colaborativo... Precisa de profissionais sérios, competentes e que tenham mais respeito com 40 milhões de corações apaixonados...


Mas, para que isso aconteça, tem que existir uma limpeza na Gávea, com menos figurinhas repetidas, com menos "Capitães Léos" e, certamente, menos "Patrícias Amorins"...


Uma vez Flamengo, sempre Flamengo... Saudações Rubro-Negras!!!

terça-feira, 3 de abril de 2012

Vamos, Flamengo!!!

Pois é, Galera... Amanhã, o bicho vai pegar e, mais do que nunca, teremos que ser uma Nação, mandando de longe muita energia para esse time instável encarnar de vez a mística do Manto Sagrado Rubro-Negro.


O Emelec é mais fraco? Notório que sim. Mas o jogo é de Libertadores, longe de nossos domínios e o Mengão, historicamente, adora se complicar contra times medíocres.


A chave da vitória, bem como desse time engatar de vez a segunda e a terceira marchas, foi dada pelo saudoso Zizinho (segundo maior goleador e ídolo da história do Mengão) para o imortal Zico, quando este era jovem, conforme citou em recente entrevista ao Globo Esporte: - Tem dias que a bola não dá legal, bate aqui, bate ali, quica, vai na canela. Então, meu filho, sai correndo que nem louco lá dentro do campo, briga, daqui a pouco você entra no jogo.


O que a Nação Rubro-Negra exige é isso: SANGUE, RAÇA, ABNEGAÇÃO... Foi esse espírito de entrega que fez jogadores como Rondinelli, Charles Guerreiro e Ronaldo Angelim tornarem-se grandes no coração da nossa Massa Torcedora.

É verdade que temos Léo Moura e Love nessa boa toada, mas ainda é pouco...


Se jogadores como Júnior César, Muralha, Luiz Antônio, Bottinelli e, principalmente, Ronaldinho Gaúcho, incorporarem esses ensinamentos do mestre Ziza, atrairão a incrível força mística das arquibancadas e provavelmente merecerão um espaço na galeria de heróis eternos do Mengão.

Pode acontecer, se eles ligares na tomada enquanto é tempo. É nossa esperança. Que Deus abençoe e assim seja... Para o bem da Nação!