quarta-feira, 11 de abril de 2012

A hora de a Nação fazer (toda) a diferença!

Amanhã, contra o Lanus-Arg, estará em jogo mais do que uma classificação, mas a dignidade e a imagem do Rubro-Negro!


Uma vitória com classificação será a glória e um sinal que Papai do Céu tirou do armário sua bandeira do Mengão, abrindo benemerentemente, apesar dos pesares, as portas celestiais para mais uma arrancada histórica, dessa vez na Libertadores 2012.


Uma vitória sem classificação teria gosto de cerveja quente, mas preservaria pelo menos parte da honra da Nação e a tradição de time brigador, evitando reações radicais por parte das Torcidas Organizadas.


Uma derrota, entretanto, seria o derradeiro balde de água gelada e abriria uma crise sem precedentes na Gávea, decretando a fata de patrocínios decentes até o final do ano e - salvo se houver renúncia de Patrícia Amorim e mudanças significativas na equipe - redundando na desagradável perspectiva de o time disputar o Brasileirão sob o desconfortante fantasma do rebaixamento.


Da parte da equipe, até por tudo que temos visto este ano, não sabemos exatamente o que esperar, mas, da parte da Nação, os "arquibaldos", como diria o querido "Apolinho" Washington Rodrigues, terão que mais uma vez (ou talvez, mais do que nunca) fazer a diferença, empurrando o time, aos berros, para uma atuação digna e condizente com as tradições do Clube.


Já que somos a Maior do Mundo e uma torcida "do outro Planeta", como diria Romário, teremos que demonstrar isso com uma postura ativa e diferenciada durante o jogo.


E vou dizer mais: na hora do jogo, vaias não ajudam ninguém, muito menos mandar o jogador visitar aquele lugar onde o sol não brilha.


Enquanto estiver vestindo a camisa do Flamengo, temos a obrigação de tentar empurrar qualquer jogador, seja craque, perna de pau, experiente ou menino.


Se errar uma, duas jogadas ou até três jogadas, vamos respirar fundo e segurar a onda, principalmente se for um dos garotos vindos da base, pois podem se enervar (e isso só prejudicará nosso time). Vai que na terceira ou quarta chance, o camarada se inspira e dá uma bela assistência, ou mete um gol importante.


Se algum jogador ousar não dar o sangue em campo, mesmo com a Massa empurrando, pediremos raça, no primeiro momento. Se não atender, vamos gritar o nome de outro, que esteja no banco de reservas, compelindo Joel à substituição.


Se o Mengão sair na frente, gritaremos como loucos. Se fizer dois ou três, mais ainda! Mas se eventualmente o time tomar um gol, não vamos arrefecer e nem brochar. Somos Rubro-Negros e apoiaremos fortemente enquanto esperança ou espírito guerreiro houver.


Depois do jogo, poderemos comemorar (tomara) ou, dependendo, esbravejar e desabafar enfaticamente nosso descontentamento, sobretudo contra a atual Diretoria, porém dentro de padrões criativos, inteligentes e civilizados.


Agredir jogadores fisicamente ou depredar a própria sede, no auge da cabeça quente, como já ocorreu em momentos anteriores, não vai adiantar nada e só pode piorar.


Foi por conta de um episódio dessa natureza, salvo engano após uma derrota para o Atlético Mineiro, em 2004, que o goleirão Júlio César, declaradamente Rubro-Negro, disse que perdeu um pouco a vontade de encerrar a carreira no Mengão.


Mas pensemos positivo, na linha de "O Segredo", e rezemos para:


1º) Para o Joel estar inspirado na preleção, vibrante e valente durante o jogo inteiro,


2º) o goleirão fechar a meta, como é de praxe;


3º) a zaga e sua proteção à frente estarem bem postadas, atentas e firmes, inclusive nas bolas aéreas, sem complicar, dando chutão mesmo, se necessário for;


4º) Para os laterais estarem lisos e inspirados, principalmente o grande Léo Moura;


5º) Para o pequeno Bottinelli se movimentar bem, trocar passes insinuantes e, principalmente, estar com a pontaria afiada, como naquele Fla-Flu do ano passado;


6º) Para R10 mostrar audácia e ímpeto de quem quer reconquistar o coração da Massa;


7º) E, por fim, para os sempre raçudos Vagner Love e Deivid fazerem boas tabelas, abrindo espaços e concluindo com eficiência a gol!


É isso aí, Irmãos Rubro-Negros: a sorte está lançada e tem muita energia no ar!


Amanhã, muito gritaremos: "Vai pra cima deles, Mengo", "Raça, Amor e Paixão", "Mengão do meu coração" e "Oh, meu Mengão eu gosto de você"!


Com fé em Deus, a Nação fará a diferença e, quem sabe, podemos cavar aquela vaguinha na segunda fase, que já era para ser nossa há muito tempo, se não fossem alguns vacilos de marcação e uma certa filosofia "retranqueira"...


Saudações Rubro-Negras!!!

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